segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Maratona Jorjamado




Em comemoração ao centenário de Jorge Amado o CineCefet e o IV Festival de Arte e Cultura apresentam... 

Maratona Jorjamado

TERÇA-FEIRA (27/11)

Horário: 12H
Local: Auditório – Campus Vale Verde

Dona Flor e seus dois maridos
Direção: Bruno Barreto
Ano: 1976
Duração: 110 minutos
Classificação etária: 14 anos
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=dM4nZGsR-vc

QUARTA-FEIRA (28/11)

Sessão Vespertina

Horário: 11H20
Local: Auditório - Campus Vale Verde

Quincas Berro d'Água
Direção: Sérgio Machado
Ano: 2010
Duração: 101 minutos
Classificação etária: 14 anos
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=Ph14cRyrS3o

Sessão Noturna

Horário: 19H15
Local: Auditório - Campus Vale Verde

Quincas Berro d'Água
Direção: Sérgio Machado
Ano: 2010
Duração: 101 minutos
Classificação etária: 14 anos
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=Ph14cRyrS3o

QUINTA-FEIRA (29/11)

Sessão Vespertina

Horário: 13H
Local: Auditório - Campus Vale Verde

Capitães de Areia
Direção: Cecília Amado Guy Moraes
Ano: 2011
Duração: 96 minutos
Classificação etária: 14 anos
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=VTav_7PbnpU

Sessão Noturna

Horário: 19H15
Local: Auditório - Campus Vale Verde

Capitães de Areia
Direção: Cecília Amado Guy Moraes
Ano: 2011
Duração: 96 minutos
Classificação etária: 14 anos
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=VTav_7PbnpU

SEXTA-FEIRA (30/11)

Horário: 12H
Local: Auditório - Campus Vale Verde

Jorjamado no cinema
Direção: Glauber Rocha
Ano: 1977
Duração: 37 minutos
Classificação etária: Livre

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pesquisa: Escravidão, desigualdade social e cotas raciais

Cena do filme "Quanto vale ou é por quilo".


Caros alunos do 2º ano

Nas últimas semanas, discutimos os temas escravidão, desigualdade social e cotas raciais. A tarefa de vocês para a próxima aula é trazer documentos (textos, anúncios de jornal, fotografias, pinturas e etc) que evoquem tais temas, assim criaremos materiais que serão divulgados na escola, no facebook e no site do CEFET-MG. Os materiais base para essa discussão são o capítulo 13 do nosso livro didático, o filme "Quanto vale ou é por quilo?" (Sérgio Bianchi, 2005), um texto informal dessa professora que vos escreve, o artigo "STF decide por unanimidade que sistema de cotas em universidades públicas é constitucional" e a letra da música "A Carne", além da última aula, é claro.

A oficina para montagem dos materiais acontecerá na próxima semana, por isso caprichem na escolha das fontes para a execução de nossa tarefa.  Além de ser objeto de avaliação do nosso 3º bimestre, os trabalhos apresentados e divulgados via facebook participarão de uma avaliação a parte. Estes serão pontuados na competição entre cursos que acontecerá na I Gincana Cultural do Campus Timóteo que acontecerá em breve, muito breve.  Então, quanto melhor o material produzido, mais compartilhamentos ele ganhará e logo mais pontos o seu curso terá na competição.

Mãos na massa!

Segue abaixo alguns sites e links que talvez ajudem na pesquisa:

Projeto A Cor da Cultura

Tráfico de Escravos no Brasil

Rede Memória Virtual Brasileira

Revista de História da Biblioteca Nacional

Memória da Escravidão (Arquivo do Estado de São Paulo)


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cinema na biblioteca


Notícia boa!



O Programa de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro (PAQ/ANCINE) contemplou diversas instituições educacionais com mais de 100 títulos de filmes, todos com autorização das produtoras à ANCINE permitindo sua exibição. O objetivo do PAQ é divulgar a produção audiovisual brasileira. 


Os DVDs já estão cadastrados na base Sophia (http://www.biblioteca.cefetmg.br/) e podem ser objeto de empréstimo, desde que seja respeitada a classificação etária indicativa do filme. Aproveito a oportunidade para divulgar que nossa instituição também conta com duas coleções: “Passeio pelo patrimônio”, produzido pelo Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO; e “Os dias que abalaram o mundo”, documentário produzido pela BBC.


A biblioteca está aberta de segunda a quinta-feira, de 7h às 21h. Na sexta-feira, de 7h às 17hs.


Toda sexta-feira indicarei um filme de nosso acervo através do grupo CineCefet (https://www.facebook.com/groups/296393670371627/).


Divulguem e aproveitem.

Boa sessão!










sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Fahrenheit 451


Cena do filme "Fahrenheit 451" , de F. Truffaut, baseado na obra 
homônima de Ray Bradbury.

Como se não faltassem problemas suficientes na educação, mais uma vez nos defrontamos com uma caça as bruxas ao Monteiro Lobato (Leia aqui). Vai ficar impossível lecionar e despertar algum espírito crítico se continuarmos a silenciar as desigualdades sociais, o preconceito, enfim, a própria história.
Parece-me tão óbvio que o encantamento da literatura e talvez sua função na escola seja a de propiciar o estranhamento, a imersão em outra experiência... A apropriação de significações. Será que esse estranhamento não deveria ser o impulsionador de discussões sobre o universo tratado na obra? O motor dessa troca? Será que ainda se acredita que exista um autor soberano e atemporal que se impõe sobre um leitor passivo?
Ao invés de transformar o mundo em um comercial de margarina, não seria infinitamente mais interessante mexer na ferida sem pudor ou moralismo? Não se pode tratar o racismo como se ele fosse semeado por esta ou aquela obra, o racismo está no nosso dia a dia, escondido atrás de uma brincadeira ou protegido pela segurança das confidências na alcova. O dito racismo de Monteiro Lobato nasceu em uma atmosfera em que estabelecer o sentido da miscigenação era questão de ordem para intelectuais brasileiros. Um mundo que tomava a eugenia e a higienização dos espaços públicos como políticas de estado. Não seria papel do professor discutir essas questões? Ou será que ainda julgamos que a função do professor é transmitir conhecimento a seres desprovidos de qualquer saber e espírito crítico, que absorvem obras e informações como esponjas? Se for esse o caso, o Estado pode fornecer um exemplar de “Pollyanna” a cada cidadão e fechar as escolas.
Fico extremamente preocupada com essa ação de “jardinagem”. Aparar arestas, escamotear problemas sociais e podar obras incômodas ou inconvenientes, até hoje não resultou em boa coisa. E o pior, retira o foco do problema central: a criação de políticas de promoção de igualdade racial. 
Se o professor tem segurança para oferecer a leitura de Monteiro Lobato aos seus alunos, que seja feito, combater o racismo desnudando-o parece-me a estratégia mais acertada. Mas do jeito que a coisa vai é melhor esconder os livros por que o Index está em fase de elaboração e a fogueira não tarda a começar.


Sugestões:
* "Fahrenheit 451" (Direção: François Truffaut, 1966): Para quem conhece o filme, é impossível falar de censura a obras literárias e não lembrar desse clássico. 
Sinopse: Em um Estado totalitário em um futuro próximo, os "bombeiros" têm como função principal queimar qualquer tipo de material impresso, pois foi convencionado que literatura um propagador da infelicidade. Mas Montag (Oskar Werner), um bombeiro, começa a questionar tal linha de raciocínio quando vê uma mulher preferir ser queimada com sua vasta biblioteca ao invés de permanecer viva.
Quem ainda não conhece ou quer revê-lo, basta clicar aqui para assisti-lo no Youtube.
Além do filme, no ano passado, o livro de Ray Bradbury ganhou uma adaptação para HQ. Download.


* "Racismo em Monteiro Lobato": Entrevista com a pesquisadora Marisa Lajolo sobre o tema. 


* Sobre a questão racial na obra de Monteiro Lobato:

VIEIRA, William. Caçada ao racismo. Carta Capital, 25/09/2012. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/cacada-ao-racismo-2/

PELLI, Ronaldo. Sem fantasia. Monteiro Lobato é acusado novamente de racismo, após aparecer em desenho. Revista Nossa História, 04/03/2011. 

NIGRI, André. MonteiroLobato e o Racismo. Cartas inéditas reforçam que o autor do Sítio do Picapau Amarelo se entusiasmou com a eugenia - pretensa ciência que ajudou a embasar o nazismo e o holocausto. Revista Bravo!, Maio de 2011.

HABIB, Paula Arantes Botelho. Eis o mundo encantado que Monteiro Lobato criou: raça, eugenia e nação. Dissertação de mestrado / UNICAMP. (Para acessar basta se cadastrar aqui)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Deus salve a América? (Dica de cinema)




God Bless America

Direção: Bobcat Goldthwait. 
EUA, 2011.

Baixe aqui: http://filmeshunter.com/comedia/god-bless-america/


Trailer

Politicamente incorreto, mordaz, dotado de um humor negro irresistível. Alguns críticos acusaram este filme de fazer uma apologia à violência. Em tempos de massacres no cinema, voltamos a eterna pergunta: o que veio primeiro, o ovo ou a galinha? Será um filme capaz de estimular a violência ou nossa sociedade é que vive imersa na intolerância e na incapacidade do exercício da empatia?


O filme "Batman Ressurge" seria o responsável pelo massacre que aconteceu em uma sala de cinema norte-americana, na última semana? Marilyn Manson seria o responsável pelo massacre em uma escola em Columbine, em 1999, já que os executores eram seus fãs? 




Somos impelidos a estabelecer culpados, afastar nossa própria responsabilidade. Ligamos a TV e aceitamos o veredicto. Delegamos à mídia nossa capacidade de pensar. E assim mudando de canal, evitamos pensar.



"God Bless America" nos apresenta o pior da sociedade ocidental, dita "civilizada". Ridiculariza seu estandarte de liberdade. Liberdade essa, encoberta pela manipulação da mídia, pelo consumismo e por uma educação doutrinadora e segregatória. Em uma ação catártica, o filme massacra a mediocridade, a falta de educação e a sociedade do espetáculo.






Assisti, adorei e não sai da sessão distribuindo violência. 






Deixarei que o protagonista, o serial killer Frank, faça o convite à sessão:



Meu nome é Frank. Mas isso não é importante. O que importa é: quem são vocês? A América se tornou um lugar cruel e corrompido. Nós recompensamos o que há de mais superficial, mais estúpido e mais barulhento. Não temos mais senso de decência, de vergonha, de certo ou errado. As piores qualidades nas pessoas é o que nos chama atenção e atrai. Mentir e espalhar o medo é bom. Contanto que se ganhe dinheiro. Nos tornamos um país de traficantes de ódio e injustiça. Nós perdemos a nossa bondade. Nós perdemos a nossa alma. O que nos tornamos? Pegamos os mais fracos da nossa sociedade, ridicularizamos e rimos deles por puro entreterimento. Rimos deles até o ponto em que prefiram se matar do que continuar vivendo conosco. 






"Por que a civilização não está mais interessada em ser civilizada?"



Grupo CineCefet: https://www.facebook.com/groups/296393670371627/

sábado, 21 de julho de 2012

4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil




4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil 


Inscrições até dia 10/08
Taxa de inscrição por equipe: R$21,00
Regulamento aqui

Informes:
- Cada equipe poderá ter NO MÁXIMO três estudantes.
- As equipes deverão escolher um professor orientador. Nesse caso, as equipes devem entrar em contato comigo ou com o Prof. Giorgio Lacerda.
- O cadastro é individual e deve ser feito no site do Museu Exploratório de Ciências.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Tortura nunca mais!


                                           VLADIMIR HERZOG (1937-1975)




quinta-feira, 17 de maio de 2012

O que você quer ser quando crescer?

Ramon Bonella (QUIM3), garoto propaganda deste post.

Na infância, respondemos essa pergunta com mais estusiasmo e alegria. Brincávamos com as profissões  com a mesma facilidade que nos fantasiávamos de super-heróis ou princesas. Quando eu era criança, escolhia uma profissão para cada dia da semana: nas segundas-feiras, astronauta; nas terças, bailarina; nas quartas, pintora; nas quintas-feiras, professora; nas sextas, médica; sábados, cantora; e, no domingo, bem... no domingo, eu descansava. E assim, como todas as crianças, experimentava papéis e, brincando, pensava no futuro.

Com o passar dos anos, a brincadeira vira coisa séria. A pergunta "O que você quer ser quando crescer?" deixa de ser um trampolim para a diversão e torna-se uma questão torturante. Na infância, podíamos escolher uma carreira pela beleza, diversão e aventura. Na vida adulta, a felicidade profissional reside em ter dinheiro, de preferência aquele que venha rápido e com pouco esforço. Aceitação e prestígio tornam-se sinônimos de sucesso profissional.

Pais e mães determinam: "Faça Direito/Medicina!" Afinal, vai ser bonito dizer que tem um(a) filho(a) doutor(a). Aquele tio entrará no assunto com uma opinião reveladora: "Escolha a carreira pelo mercado de trabalho", e continuará, "Faça engenharia de petróleo, é o curso do momento". Família e amigos sempre dão pitaco no futuro alheio, o professor também não se silencia e, assim, mais opções surgem nesse horizonte já bastante nebuloso. 

E a angustiante pergunta continua: "O que eu vou ser quando crescer?"

Bom, eu não sou um oráculo, não fornecerei nenhuma solução definitiva, ao contrário, colocarei mais caroço no angu alheio. O tempo da ingenuidade deve ter seu término e isso não é necessariamente uma coisa ruim. Aceitar uma carreira por imposição (dos pais, da mídia, dos amigos) não pode ser uma opção, pois o preço de um futuro frustante é muito alto. Faça um teste vocacional, pesquise na internet as universidades, seus cursos e políticas de assistência estudantil. Analise as opções e informe-se sobre elas, pode ser que escolha uma das profissões sugeridas por seus pais ou talvez encante-se por outra. 

Selecionem critérios para a escolha do curso de graduação, podem incluir o prestígio e o dinheiro a eles, mas não esqueçam do prazer. Quantos profissionais desgostosos de suas carreiras vocês conhecem? E quantos que demonstram alegria no exercício de sua profissão? Acreditem, optem pela felicidade. Não há mal algum em querer ganhar dinheiro, mas lembrem-se que para ser um bom profissional em qualquer área será necessária muita dedicação. Quem ama o que estuda e faz esforça-se muito mais para ampliar seu conhecimento, desta forma acaba naturalmente se destacando. Portanto, escolham o prazer.


Visita à Universidade Federal de Viçosa


Ontem, os alunos do 3º ano dos cursos integrados do campi Timóteo passaram o dia no evento "Decisão para o Futuro - A graduação na UFV".




Entre palestras, stands e conversas com os graduandos da UFV, nossos alunos obtiveram mais informações sobre suas opções profissionais. 





                                              
A oportunidade de visitar a UFV propiciou reencontros: com antigos alunos que hoje fazem os cursos daquela instituição; com o acordeonista Pedro Medina que está no Coluni; com colegas docentes; e, no caso do Dudu, com a sua própria história escrita durante anos dentro dos muros daquela universidade.



Vivian sex-aluna do curso de Química do CEFET-MG, hoje, faz Medicina na UFV.


Vingança! Plaquinha da turma do Prof. Dudu:
"Turma de canudos e becas. Adeus Perereca!"
Alguns descartaram cursos que julgavam interessantes. Outros saíram ainda mais convictos do curso que desejam fazer. Outros tantos somaram mais alguns cursos a sua paleta de futuros possíveis. 









Tenho certeza que a angústia de muitos permanece, mas informar-se é o primeiro passo para uma decisão consciente. 






Mas e aí, o que vocês querem fazer agora que cresceram?

Ajudando a Kécia (INF3) a pensar sobre o futuro.